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Psicologia das Cores: Quando o Inconsciente Pinta o Mundo


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O olhar é o primeiro espelho da alma — e a cor, sua primeira confissão. Antes que a fala se forme, o inconsciente já desenha significados no espaço.

Para compreender essa linguagem silenciosa que habita o olhar, é preciso mergulhar nas profundezas do simbólico. Descubra o Curso de Formação em Psicanálise da ABRAFP e veja como a mente humana se revela até nas tonalidades do invisível.



I. Introdução – Quando a cor antecede a palavra

Há algo de profundamente humano no instante em que o olhar reconhece uma cor. A criança, ainda sem nomear o mundo, distingue o vermelho do perigo e o azul da calma; o preto do sono e o branco do colo. O corpo compreende antes da razão. E talvez por isso, a cor não seja apenas um fenômeno óptico — mas um acontecimento psíquico.

A psicologia das cores nasce dessa intuição: de que há na cor um modo de dizer o indizível. Ela não se limita à estética nem à moda; é uma tentativa de traduzir a emoção que o olho pressente, mas o pensamento ainda não sabe formular. Quando escolhemos uma cor, escolhemos inconscientemente um modo de estar no mundo — uma vibração emocional que nos representa e nos revela.

O vermelho é a urgência de existir. O azul, o desejo de respirar. O preto, a coragem de mergulhar no silêncio. A cor é o que o inconsciente diz quando o ego silencia.



II. A origem da psicologia das cores – da luz à alma

A história da cor é, na verdade, a história do olhar humano.

De Aristóteles a Newton: o corpo da luz

Aristóteles, em De Sensu et Sensibilibus, acreditava que as cores nasciam da mistura entre luz e sombra. Para ele, o branco era o limite da claridade, e o preto, o limite da escuridão — extremos que continham, entre si, todos os matizes da vida. Essa visão simbólica ecoaria séculos depois na própria psicanálise: luz e sombra como metáforas do consciente e do inconsciente.

Em 1704, Isaac Newton publicou o Opticks, demonstrando que a luz branca se decompõe em sete cores. Ele separou o mito do fenômeno, mas, ao fazê-lo, inaugurou outro mistério: por que sentimos cada cor de modo tão diferente, se fisicamente são apenas comprimentos de onda?



Goethe e a revolução da alma colorida

Em 1810, o poeta e cientista Johann Wolfgang von Goethe publicou sua monumental Doutrina das Cores (Zur Farbenlehre), em oposição direta a Newton. Para Goethe, a cor não era um dado físico, mas uma experiência da alma. “O olho participa da criação da cor”, escreveu ele — e com isso, antecipou a psicologia moderna.

Goethe percebeu que o vermelho aquece, o azul distancia, o amarelo anima e o verde pacifica. Ele via a cor como emoção visível, e cada matiz como uma qualidade da consciência. O mundo não apenas é colorido — ele se torna cor quando alguém o sente.



Kandinsky: o som interior das cores

Um século depois, o pintor e teórico Wassily Kandinsky retomou Goethe, levando-o às últimas consequências. Em Do Espiritual na Arte (1911), afirmou que cada cor possui uma ressonância interior — um som invisível que vibra dentro da alma humana. O azul profundo o fazia ouvir o som do órgão; o amarelo intenso, o trompete. A cor, dizia ele, é “a tecla; o olho, o martelo; a alma, o piano”.

Em Kandinsky, a cor torna-se linguagem do invisível. E o artista, como o psicanalista, é aquele que escuta o que as cores dizem quando o mundo silencia.



A era moderna e o olhar científico

No século XX, estudiosos como Faber Birren e Angela Wright sistematizaram a chamada psicologia aplicada das cores. Birren demonstrou os efeitos fisiológicos e comportamentais das tonalidades: o vermelho aumenta a pressão arterial, o azul reduz a ansiedade, o verde estabiliza o ritmo cardíaco. Wright, por sua vez, criou um modelo que unia biologia, psicologia e design, mostrando que a cor influencia a cognição, o apetite, o foco e a empatia.

Mas é na psicanálise — e não na estatística — que a cor volta a ser símbolo: espelho do que o ser humano sente ao ver o mundo.



III. A cor na psicologia contemporânea

A ciência moderna confirmou que a cor é um estímulo que altera estados mentais e fisiológicos. O vermelho estimula o sistema simpático — prepara para a ação, acelera o batimento cardíaco. O azul aciona o parassimpático — desacelera, convida à reflexão. Mas o dado mais intrigante é este: a cor afeta o corpo antes de afetar o pensamento.

Isso significa que, no instante em que vemos uma cor, já sentimos algo — mesmo sem saber por quê. E é nesse intervalo, entre o sentir e o saber, que o inconsciente age.

A cor, portanto, é o ato falho do olhar: diz o que a consciência ainda ignora.



IV. Freud: a cor como retorno do recalcado

Freud não analisou paletas, mas entendeu algo que toda cor contém: o desejo disfarçado.

O inconsciente, escreveu ele, “não conhece negação, apenas substituição”. Assim, o que é reprimido retorna transformado — e às vezes, retorna em cor.

A escolha de uma cor preferida, o ambiente que alguém cria à sua volta, o tom da roupa que repete sem perceber: tudo isso pode ser expressão simbólica do recalcado. O preto pode ser o abrigo de uma dor contida; o vermelho, o eco de um prazer negado; o branco, o desejo inconsciente de pureza após o erro.

Freud veria na cor uma linguagem condensada: o afeto travestido de forma.

“O sintoma é um substituto de algo que não pôde ser vivido.” — Sigmund Freud, 1917.

Nesse sentido, a cor é um sintoma estético — o corpo tentando organizar o caos do desejo.



V. Jung: o arco-íris da individuação

Para Carl Gustav Jung, as cores são expressões do inconsciente coletivo. Ele encontrou nas tradições alquímicas um paralelo entre o processo de individuação e as quatro cores simbólicas da transformação interior:

Etapa Alquímica

Cor

Significado Psíquico

Nigredo

Preto

Morte simbólica do ego, mergulho na sombra.

Albedo

Branco

Purificação, claridade e nova consciência.

Citrinitas

Amarelo

Iluminação interior, surgimento do discernimento.

Rubedo

Vermelho

Integração dos opostos, plenitude do Self.

Essas cores não são metáforas — são energias da alma. O preto é o silêncio que antecede o nascimento. O branco, o suspiro que o sucede. O amarelo, a luz que desperta a consciência. E o vermelho, o sangue simbólico da completude.

A cor, para Jung, é um rito de passagem psíquico. Viver é atravessar todas — até que o eu aprenda a ser arco-íris.



VI. Lacan: a cor que nos olha

Lacan transformou o olhar em conceito. Ele dizia: “O olhar está do lado do objeto, não do sujeito.” Em outras palavras: não somos nós que olhamos a cor — é a cor que nos olha.

O preto, nesse sentido, é o ponto cego do desejo: o lugar onde a visão se confronta com o impossível de ver. O vermelho é o objeto a, a presença que captura o olhar. O azul é o espaço do ideal, a distância que o sujeito cria entre o que é e o que gostaria de ser.

A cor é o lugar onde o real toca o simbólico. E diante dela, o sujeito se vê sendo visto — e, por um instante, reconhece o próprio vazio.



🎨 VII. As cores e seus espelhos simbólicos

Cada cor é um espelho — e todo espelho reflete uma ausência.

⚫ Preto

Cor do recolhimento, da profundidade e da estrutura. É o útero simbólico onde a consciência se refaz. Quem ama o preto busca intensidade sem exposição, presença sem ruído. É a cor dos que pensam antes de falar e sentem antes de se mostrar.

⚪ Branco

Cor da purificação e do recomeço. Mas também do esquecimento: o branco absoluto pode ser o desejo de apagar o passado. É o símbolo da consciência idealizada, o oposto e o complemento do preto.

🔴 Vermelho

A cor do corpo, da libido, da vida que insiste. Em sua luz há prazer; em seu excesso, violência. O vermelho é o Eros em estado cru — a lembrança de que estamos vivos.

🔵 Azul

A cor da alma que deseja compreender-se. O azul afasta e acalma, eleva e esfria. É a cor dos que sonham alto, mas às vezes vivem longe de si. É o espelho do ideal e o véu da emoção contida.

🟢 Verde

Entre o vermelho e o azul, o verde é reconciliação. Representa equilíbrio, vínculo e respiro. Quem busca o verde quer pertencer sem perder-se.

🟡 Amarelo

É a luz do discernimento e a febre da mente. Em equilíbrio, é o sol interior da consciência; em excesso, é a ansiedade travestida de lucidez. O amarelo é a cor de quem pensa demais porque sente demais.



VIII. A cor e o inconsciente coletivo moderno

Vivemos imersos num oceano cromático projetado para provocar emoção. O azul do Facebook sugere confiança. O vermelho da Netflix, presença e vício. O preto da Apple, poder e introspecção. O marketing moderno, sem saber, tornou-se uma psicanálise aplicada ao consumo.

Mas a cor, quando usada para manipular, perde seu caráter simbólico e torna-se apenas estímulo. É preciso resgatar a dimensão poética do ver, onde a cor volta a ser experiência interior — não ferramenta de persuasão.

Ver é sentir. E sentir é uma forma de pensar.



IX. O arco-íris interior – a individuação cromática

Cada ser humano é feito de cores que nem sempre se mostram. Somos, ao mesmo tempo, pretos e brancos, vermelhos e azuis. O amadurecimento psíquico consiste em reconciliar as tonalidades internas, integrar sombra e luz.

“Tornar-se inteiro é aceitar todas as cores que o inconsciente projeta.” — Carl Jung.

A verdadeira psicologia das cores não está nas paredes nem nas roupas — mas no modo como o olhar responde ao mundo. Quem aprende a escutar suas cores aprende, enfim, a escutar-se.



Conclusão – O olhar que pinta o mundo

A cor é o verbo do inconsciente. É o modo como o silêncio se torna visível, e o invisível, suportável.

Ao estudar a psicologia das cores, descobrimos não apenas como percebemos o mundo, mas como o mundo nos percebe. Cada tonalidade é uma tradução emocional do que somos e do que buscamos ser.

E talvez por isso, entre todas as linguagens da alma, a cor seja a mais honesta: não mente, não disfarça, não promete. Apenas mostra.

Se você deseja compreender a mente humana em sua profundidade simbólica — e aprender a ler o inconsciente em todas as suas formas —, conheça o Curso de Formação em Psicanálise da ABRAFP.

Porque compreender o homem é, antes de tudo, aprender a ver as cores que ele é.


Bibliografia: Fontes clássicas e históricas

  • ARISTÓTELES. De Sensu et Sensibilibus. Trad. G. R. T. Ross. Oxford: Clarendon Press, 1906.

  • NEWTON, Isaac. Opticks: Or, A Treatise of the Reflections, Refractions, Inflections and Colours of Light. London: Royal Society, 1704.

  • GOETHE, Johann Wolfgang von. Zur Farbenlehre [Doutrina das Cores]. Tübingen: Cotta, 1810. (Trad. portuguesa: Doutrina das Cores. São Paulo: Martins Fontes, 1993.)

  • KANDINSKY, Wassily. Über das Geistige in der Kunst [Do Espiritual na Arte]. Munique: Piper Verlag, 1911. (Trad. brasileira: Do Espiritual na Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996.)

  • BIRREN, Faber. Color Psychology and Color Therapy: A Factual Study of the Influence of Color on Human Life. New York: McGraw-Hill, 1950.



🧠 Referências psicanalíticas fundamentais

  • FREUD, Sigmund. Vorlesungen zur Einführung in die Psychoanalyse (1916–1917). In: Gesammelte Werke, Band XI. Frankfurt am Main: S. Fischer Verlag, 1940. (Trad. brasileira: Conferências Introdutórias à Psicanálise. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.)

  • FREUD, Sigmund. Das Unbehagen in der Kultur (1930). In: Gesammelte Werke, Band XIV. Frankfurt am Main: S. Fischer Verlag, 1948. (Trad. brasileira: O Mal-Estar na Civilização. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.)

  • JUNG, Carl Gustav. Psychologie und Alchemie. Zürich: Rascher Verlag, 1944. (Trad. brasileira: Psicologia e Alquimia. Petrópolis: Vozes, 2008.)

  • JUNG, Carl Gustav. Der Mensch und seine Symbole. Zürich: Rascher Verlag, 1964. (Trad. brasileira: O Homem e Seus Símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.)

  • LACAN, Jacques. Le Séminaire, Livre XI: Les Quatre Concepts Fondamentaux de la Psychanalyse. Paris: Seuil, 1973. (Trad. brasileira: O Seminário, Livro 11: Os Quatro Conceitos Fundamentais da Psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.)

  • LACAN, Jacques. Écrits. Paris: Seuil, 1966. (Trad. brasileira: Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.)



🎨 Estudos modernos e contemporâneos sobre cor e comportamento

  • WRIGHT, Angela. The Beginner’s Guide to Colour Psychology. London: Kyle Cathie, 1995.

  • ELIOT, Andrew J.; MAIER, Markus A. “Color and Psychological Functioning: A Review of Theoretical and Empirical Work.” Frontiers in Psychology, v. 3, 2012. DOI:10.3389/fpsyg.2012.00248.

  • EYSENCK, H. J. “The Effects of Colour on Personality and Behaviour.” Journal of General Psychology, v. 21, n. 2, p. 469–487, 1939.

  • KAYA, Naz; EPPS, Helen H. “Relationship Between Color and Emotion: A Study of College Students.” College Student Journal, v. 38, n. 3, p. 396–405, 2004.

  • CHANGIZI, Mark A. The Vision Revolution: How the Latest Research Overturns Everything We Thought We Knew About Human Vision. Dallas: BenBella Books, 2009.



🌙 Fontes filosóficas, simbólicas e fenomenológicas

  • MERLEAU-PONTY, Maurice. Phénoménologie de la Perception. Paris: Gallimard, 1945. (Trad. brasileira: Fenomenologia da Percepção. São Paulo: Martins Fontes, 2011.)

  • BACHELARD, Gaston. La Poétique de l’Espace. Paris: PUF, 1957. (Trad. brasileira: A Poética do Espaço. São Paulo: Martins Fontes, 1993.)

  • HILLMAN, James. The Soul’s Code: In Search of Character and Calling. New York: Random House, 1996. (Trad. brasileira: O Código do Ser. São Paulo: Cultrix, 2002.)

  • CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dictionnaire des Symboles: Mythes, Rêves, Coutumes, Gestes, Formes, Figures, Couleurs, Nombres. Paris: Robert Laffont, 1969. (Trad. brasileira: Dicionário de Símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1999.)

  • KLEE, Paul. Das Bildnerische Denken [O Pensamento Visual]. Basel: Schwabe Verlag, 1956. (Trad. inglesa: The Thinking Eye. New York: Wittenborn, Schultz, 1961.)

  • ZILBERMAN, Regina. O Olhar e a Cor: Literatura, Arte e Psicanálise. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2018.



🌐 Fontes digitais e institucionais

  • AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION (APA). Color Psychology: How Colors Influence the Mind and Emotions. Washington, DC: APA, 2022. Disponível em: https://www.apa.org.

ABRAFP – Associação Brasileira de Filosofia e Psicanálise. Curso de Formação em Psicanálise. Disponível em: https://www.abrafp.org/curso-de-psicanalise.

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Depoimentos dos Psicanalistas
Formados pela ABRAFP

Depoimento dos alunos

Marcelo da Costa

Psicanalista

Gostaria de expressar minha imensa gratidão à ABRAFP e à sua equipe excepcional, especialmente ao professor Diovane Avelino Souza, à psicanalista Andrea Machado Coutinho e à Ariana Morgado pelo seu dinamismo e dedicação.

A minha formação como psicanalista pela ABRAFP foi uma experiência enriquecedora que guardarei para sempre na memória. A instituição se destaca por ser comprometida em tempo integral com a formação dos seus alunos e oferecer um atendimento eficiente, respondendo às dúvidas e necessidades de forma ágil.

 

Além disso, a plataforma de ensino a distância oferecida pela ABRAFP é excepcional, permitindo aos alunos navegarem com precisão e flexibilidade, permitindo que cumpram todas as etapas necessárias para a sua formação e concluam seus trabalhos de forma eficiente.

Não posso deixar de mencionar a minha admiração pelo trabalho inspirador realizado pela ABRAFP e sua equipe especial. Estou profundamente agradecido pela oportunidade de fazer parte desta instituição excepcional.

Depoimento dos alunos

Érica Pires Conde

Psicanalista

A minha formação como psicanalista na ABRAFP foi uma experiência incrível e essencial para a minha carreira. A matriz curricular da instituição permitiu-me ter múltiplos olhares e estudar as teorias de grandes nomes da psicanálise, como Freud, Lacan, Winnicott, Melaine Klein, bem como as de psicanalistas contemporâneos.

Durante a minha formação, fui acompanhada por tutores experientes, que me avaliaram em dois momentos importantes: na análise pessoal e na supervisão. Na última etapa, percebi a importância do tutor em orientar os meus passos no setting proposto e avaliar o meu desempenho nas sessões.

A comunicação com a equipe ABRAFP foi excelente. Destaco a excelência dos serviços prestados pela psicanalista Ariana Morgado e pelo psicólogo e psicanalista Fabrício Leão Paes, que foram fundamentais para o meu aprendizado e desenvolvimento pessoal e profissional.

Em resumo, sou profundamente grato à ABRAFP por ter me proporcionado uma formação tão completa e enriquecedora. Sem dúvida, esta experiência será valiosa ao longo de toda a minha vida profissional.

Endereços da ABRAFP

A ABRAFP está localizada na Avenida Paulista, número 171, 4º andar, bairro Bela Vista, em São Paulo, CEP 01310-000. Este endereço é exclusivamente destinado ao recebimento de correspondências e para questões fiscais, seja por entrega pessoal ou envio via correios. Para facilitar a comunicação e atender às suas necessidades, oferecemos os seguintes números de WhatsApp:

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Estado: São Paulo
CNPJ: 52.692.578/0001-50: Para informações sobre matrículas no polo de Ribeirão Preto, localizado na Rua Paschoal Bardaro, nº 1516, Bairro Jardim Botânico, CEP 14021-655, em São Paulo, contate-nos via WhatsApp: +55 (16) 99465-8046

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Estado: Minas Gerais
Para informações sobre matrículas no polo de Belo Horizonte, localizado na Rua Carijós, nº 424, Bairro Centro, CEP 30120-901, em Minas Gerais, contate-nos via WhatsApp: +55 (31) 3157-0832

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