Este ensaio psicanalítico investiga como a estabilidade emocional, a previsibilidade das rotinas e a constância do cuidado formam o alicerce da vida psíquica da criança. Explora o impacto da presença irregular, do tempo subjetivo e das falhas ambientais no desenvolvimento afetivo, defendendo que o cuidado verdadeiro começa pela sustentação do tempo.

A psicanálise da dor herdada revela como feridas emocionais atravessam gerações, moldando a forma como mães e filhas se percebem e se amam. Neste ensaio, Deivede Eder Ferreira reflete sobre o espelho materno como espaço simbólico onde o amor e a falta se encontram, oferecendo um olhar profundo sobre a herança inconsciente transmitida entre mulheres.

Entre a moral e o desejo, o inconsciente encontra novas formas de se expressar. Descubra neste artigo como o moralismo pode esconder recalques e como a sublimação oferece uma via simbólica de criação e sentido.

Discover how Freud turned language into a mirror of the soul — and how The Psychoanalytic Lexicon Series unveils the secret grammar of the unconscious. A poetic reflection on words as symptoms and the hidden meaning behind what we say.

Quando a criança descobre que o que é não basta, nasce a dor do ideal. Este artigo, a partir da psicanálise, reflete sobre como a escola e a família moldam o ser infantil segundo padrões de perfeição, sufocando o desejo e o brincar. Uma leitura profunda sobre o mal-estar da infância moderna e a urgência de uma educação mais humana.

A mentira na infância não é apenas um engano, mas uma forma de a criança experimentar o desejo, a imaginação e a autonomia. À luz da psicanálise, compreender por que o nariz de Pinóquio nunca deveria crescer é entender o valor simbólico do erro e da verdade que nasce da fantasia.

A psicanálise revela que a inveja nasce quando o amor se mistura à dor de ver o outro brilhar. Esse sentimento, tão humano quanto silencioso, é o espelho das faltas que nos constituem. Entre sombra e luz, o texto convida à reflexão sobre o que nos fere quando o outro floresce — e sobre o caminho simbólico de transformar a inveja em desejo de existir.

Um pai que deseja o melhor para a filha pode, sem perceber, aprisioná-la sob o peso de suas expectativas. Este artigo revela, sob a ótica da psicanálise, como o amor bem-intencionado pode se transformar em sintoma — e como o corpo, por vezes, se torna o palco silencioso dessa ambivalência.

Um ensaio psicanalítico sobre o perigo da mãe bem-intencionada — quando o amor se confunde com gozo, e o cuidado se torna excesso. Reflexão sobre culpa, limite e o silêncio da criança.

Um mergulho psicanalítico no luto, na melancolia e no amor que resiste mesmo quando tudo parece ruir. Um convite à reflexão e à formação profunda do psicanalista contemporâneo.

Por que tantos pais ainda são vistos com desconfiança quando cuidam dos filhos? A psicanálise mostra que esse preconceito institucional contra o homem que cuida revela desejos inconscientes e padrões simbólicos que mantêm o cuidado preso à figura materna. Uma leitura profunda sobre o olhar das instituições, o inconsciente coletivo e o papel paterno na sociedade contemporânea.

As cores falam antes das palavras. Neste ensaio, a psicologia das cores encontra a psicanálise para revelar como o inconsciente pinta o mundo — e como cada tonalidade carrega uma emoção, um desejo e um silêncio à espera de ser compreendido.

Este ensaio explora a tríade lacaniana — Real, Simbólico e Imaginário — como fundamentos da experiência humana. A partir da teoria de Jacques Lacan, o texto revela como essas três dimensões estruturam o desejo, a linguagem e o inconsciente, convidando o leitor a habitar o mistério de si mesmo.

Este ensaio da ABRAFP traça um paralelo entre o cosmos e a psique, mostrando como o espiral das galáxias e o inconsciente humano compartilham a mesma estrutura de repetição e transformação: ambos nascem do vazio e se expandem em sentido.

Neste ensaio poético-filosófico, Deivede Eder Ferreira reflete sobre o ressentimento e mostra como a psicanálise e a religião, por caminhos distintos, conduzem o ser humano à libertação interior e ao renascimento simbólico. Um texto que fala à alma, entre a dor e a esperança.

Inspirado em uma conversa real com uma jovem estudante de física, este ensaio reflete sobre o vácuo afetivo — o espaço onde o amor não encontra meio para se propagar.

O autismo não é ausência de laço, mas um modo singular de estar no mundo. A psicanálise, ao escutar o silêncio e o gesto, revela o sujeito autista como criador de uma linguagem própria — um convite à compreensão e à ética da diferença. Leia o artigo completo e conheça o livro Autismo e Psicanálise: Uma Jornada de Compreensão e Esperança, de Deivede Eder Ferreira.

Neste artigo, Deivede Eder Ferreira explora a tensão entre o determinismo e o desejo inconsciente, discutindo como a psicanálise repensa a noção de responsabilidade subjetiva diante dos impulsos e condicionamentos psíquicos.