
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FILOSOFIA E PSICANÁLISE
CNPJ: 32.083.499/0001-34 / INPI: 924993502

O Silêncio do Psicanalista
O silêncio é um singular, e indispensável no tratamento psicanalítico.
O silêncio é o oposto da ausência de comunicação. ele é uma escuta atenta.
Durante uma sessão de análise é possível compreender e teorizar o silêncio do psicanalista e do analisante.
Analisante é um termo criado por Lacan, podemos considerá-lo como sinônimo de paciente.
Neste texto falarei sobre o silêncio do psicanalista.
O silêncio do psicanalista é interpretado pelo analisante como um sinal de atenção tranquila, uma prova de simpatia. Esse silêncio, o deixa confortável para falar livremente, esquecendo temporariamente as inibições convencionais.
O silêncio do analista marca, permite ao analisante olhar a si próprio de maneira mais calma e menos imediata.
O silêncio do psicanalista possui uma força que arrasta o analisante e o faz progredir, empurra-o para profundezas do inconsciente. Aqui, o silêncio do analista age de maneira encorajadora.
O psicanalista em silêncio, não escuta somente o que está nas palavras, ele escuta também o que as palavras não dizem. Ele escuta o que diz o analisante e suas próprias vozes interiores, o que surge das profundezas do inconsciente.
É nessa dinâmica de esculta, fala, livre associação, interpretação dos sonhos e silêncio, que o analisante ressignifica suas experiências e torna a vida mais interessante e prazerosa de ser vivida.

Objetivos: O Curso de Introdução à Psicanálise pretende apresentar os pressupostos básicos da teoria Psicanalítica, contar um pouco da história da psicanálise, contextualizar o momento histórico em que se originou a partir da experiência clínica de Sigmund Freud na década de 1880 e nos anos seguintes em que ele teorizou sobre a estrutura e o funcionamento do aparelho psíquico. Saiba mais.